Devocional

Pastor

Gildo Cavalcanti

Igreja Batista Regular em Mangabeira

14/03/2016 às 20:54

A Regra Áurea dos relacionamentos

                
Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles façam a vocês; pois esta é a Lei e os Profetas (Mt 7.12).

1.Por que temos tanta dificuldade para obedecer essa regra?

A resposta de acordo com a bíblia é porque somos pecadores, e consequentemente, somos inteiramente egocêntricos. Somos parciais principalmente conosco mesmos. E não somente conosco, mas também com quem nos interessa, faz parte de nosso convívio ou por quem nutrimos afeto.
Temos o costume de reclamar do tratamento que recebemos dos outros e nos esquecemos de como os tratamos. Queremos ser acolhidos, mas desprezamos. Queremos ser auxiliados, mas somos indiferentes. Queremos ser honrados, mas humilhamos. Não gostamos de ser criticados, mas criticamos – e sempre achamos que poderíamos ter feito melhor. Sentimo-nos no direito de ter sempre a preferência, mas se alguém recebe algum privilégio, não aceitamos. Somos exigentes com os outros, mas condescendentes conosco mesmos. Nem sempre gostamos de ser tratados da forma que tratamos o nosso próximo.
Queremos ser ajudados em nossos problemas, mas fechamos os olhos aos problemas dos outros. Temos uma imensa dificuldade em aceitar a opinião de outra pessoa e respeitar sua maneira de pensar, mas muitas vezes queremos impor as nossas. Quando nos dispomos a discutir, preferimos ser ouvidos, mas temos uma barreira quase intransponível para ouvir. Não compreendemos o outro, mas nos angustiamos quando não nos entendem. Julgamos a aparência e atitudes das pessoas, mas nos indignamos quando nos olham com maus olhos. Fazemos comentários maliciosos e revelamos segredos dos outros, mas ficamos furiosos quando somos difamados ou expostos.

2.Como é possível praticarmos essa regra?

Devemos começar em Deus. Veja Mt.22.37-39. Notem a sequencia. Ninguém pode amar ao próximo como a si mesmo enquanto primeiramente não amar a Deus. Não veremos a nós mesmos ou ao nosso próximo corretamente enquanto não tivermos dado a Deus a primazia. Quando assim fizermos, passaremos a ter condições de olhar para nós mesmos e para os outros segundo a visão de Deus.  
Devemos lembrar que Deus não nos trata de conformidade com o que merecemos e devemos tratar ao próximo da mesma maneira que Deus nos trata.Mt.5.45 e Mt.7.11-12. Notem o elo que liga o verso 11 ao verso 12. Já que o Pai nos dá boas coisas, deveríamos imitá-lo mostrando bondade aos outros. Já que somos tratados assim por Deus, devemos agir com todos de forma graciosa e misericordiosa. Ao dizer ‘esta é a lei e os profetas’, Jesus estava querendo dizer que a lei e os profetas podiam ser resumidos nesse princípio. Ou seja, quando a lei nos recomenda não matar, não furtar e não adulterar, a ênfase não é na regra e no regulamento em si; o propósito e o espírito por trás das ordens é que amemos ao próximo como a nós mesmos. Se esse versículo fosse obedecido universalmente, transformaria toas as relações internacionais, a política nacional, a vida familiar e a vida na igreja. Antes de agir ou falar, é bom pensar em como eu me sentiria se agissem ou falassem assim comigo.  

Fonte: Da redação

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